Assim como os artistas da Flandres católica foram influenciados pela pintura italiana, a Holanda predominantemente protestante também seguiu os mesmos passos, inspirando-se nas obras barrocas produzidas na virada do século XVII, com composições em que as formas abertas e fechadas se destacam frente aos contrastes de sombra e luz.
O Barroco holandês se distanciou da igreja e produziu uma arte voltada preferencialmente para os espaços domésticos, a vida cotidiana e o mundo do trabalho, dando prioridade para a pintura de gênero, retratos e natureza-morta. Além das representações do dia a dia da classe média, surgiram também os motivos arquitetônicos, as paisagens e dentro dessa categoria – as marinhas.
O naturalismo se firmou na arte holandesa e de acordo com Hauser (2003) o que mais interessava era a representação dos bens em posse do indivíduo, da família, da comunidade e da nação: os ambientes, a paisagem local, a cidade e os arredores.
Na profusão de temas empregados era natural que um ou outro artista pintasse diferentes assuntos, inclusive religiosos, como REMBRANDT van Rijn (1606-1669), embora tenha se tornado o artista mais procurado por pintar retratos.
Seus autorretratos contam sua vida, sem vaidade, sem pose, com um olhar penetrante disposto a aprender mais e mais acerca dos segredos do rosto humano.
Por volta de 1630, Rembrandt tornou-se um dos artistas mais procurados para pintar retratos e cenas religiosas. A vida lhe proporcionava uma boa fortuna. Todavia, próximo da década de quarenta, seu nível de vida começou a decair, quase levando-o à ruína. Os problemas financeiros e os assuntos pessoais foram surgindo e somaram-se à obra imensa produzida em 1642: os personagens aplicados na Ronda noturna desagradaram os membros da companhia militar, que forneceram os subsídios para a execução da obra.
De acordo com Janson (1992) durante a longa carreira, Rembrandt refletiu, passo a passo, a evolução interior do seu estilo. Experimental no início, aberto e autocrítico na velhice.
Por Fatima Sans Martini - Dezembro 6, 2019
https://arteref.com/artigos-academicos/o-barroco-na-holanda/
Representante do barroco holandês, Johannes VERMEER consagrou-se pelas suas pinturas de gênero que retratavam as cenas cotidianas domésticas, através de uma composição inteligente e admirável uso da luz por meio de cores brilhantes, transparentes e iluminadas. O artista viveu a chamada era de ouro da pintura holandesa e destaca-se na história da arte como um dos mais importantes pintores de seu país, ao lado de Rembrandt.
Embora dono de uma técnica meticulosa e realista, Veermer também se situa no hall dos artistas que não obtiveram reconhecimento em vida. Assim como o pai, ele acabou entrando no ramo do comércio de obras de artes, visto que mal conseguia vender os seus próprios quadros. Morreu aos 43 anos deixando a mulher Catharina Bolenes e 11 filhos. Sua arte só foi redescoberta cerca de 200 anos depois, chamando a atenção de diversos críticos e estudiosos de arte. Contudo, atualmente apenas 32 obras são realmente reconhecidas pela autoria de Veermer, pois o pintor não costumava assiná-las.
https://www.thaisslaski.com.br/johannes-vermeer-o-barroco-holandes-que-destaca-as-cenas-cotidianas/
Abaixo algumas obras dos referidos pintores:
REMBRANDT
VERMEER
* Escolha uma das obras acima e represente por fotografia.
* Tenha o cuidado de arrumar o ambiente e seu figurino de acordo com a composição do quadro ( cores, luzes, objetos e luz)
* Para a composição não é necessário exatamente os mesmo objetos , mas formas e cores que se aproximem da composição do quadro.
* Salve a foto digitalmente e envie no classroom junto com a imagem da obra escolhida.
Para inspiração do seu trabalho, entre no perfil do Instagram no link abaixo e veja como um grupo de jovens realizou a mesma tarefa com variadas obras de arte com muita criatividade: @COVIDCLASSICS
Exemplos:
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